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Inspirados pela esperança no futuro, teve Sarau e Zine de poesias no nosso Audioetal

Para acolher o ano de 2022, o Projeto De Quebrada Pra Quebrada elaborou, via Audioetal do Comunidade Viva Sem Fome, ações voltadas para as produções artísticas das juventudes, principalmente da poesia marginal da Grande BH. Com a intenção de fortalecer seus protagonistas, os temas norteadores do projeto foram o direito à Literatura e a valorização de escritores periféricos e independentes.

Além dessa ação, o grupo idealizou com a equipe do Comunidade Viva Sem Fome a cartilha Às Margens: o desaguar das juventudes na poesia, que foi distribuída nas 10 mil cestas básicas do mês de janeiro. A publicação fala da história da literatura marginal, com nomes como Carolina Maria de Jesus e Esmeralda Ribeiro. Além disso, revela textos e biografias de diversos poetas de Belo Horizonte e Região Metropolitana selecionados pela iniciativa como Pieta Poeta, Bim Oyoko, Karine Bassi, Thamara Selva, Leandro Zere, Joi Gonçalves e Set-e, que são referências no cenário das poesias faladas em Saraus e Slams de Rua.

Além desse belo registro, o coletivo promoveu a live Sarau De Quebrada Pra Quebrada - ComVida, que aconteceu em formato remoto devido ao aumento de casos de Covid entre dezembro e janeiro. Transmitido através do Instagram da @abordacultural, ela permanece salva no IGTV da página, o que possibilita alcançar novos públicos. Apresentado pelo Mestre de Cerimônias Leandro Zere, com a presença dos poetas convidados Bim Oyoko, Dudu Luiz e Karine Bassi, o evento teve ainda intervenções espontâneas das poetas Clara Costa (Ipatinga/MG), Jerusa Furbino e Juliana Fernandes.


A ação também contemplou a construção de um Zine composto pelas produções dos poetas convidados, que receberam 1/5 dos impressos para circulação em seus próprios territórios.


“É importante ressaltar que muitos jovens artistas das periferias urbanas têm poucas oportunidades de publicar suas obras, o que faz da impressão dos zines um diferencial do presente projeto”, disse Leandro Zere, um dos realizadores da ação.


Os participantes da ação atuaram voluntariamente e o valor repassado pelo Audioetal foi doado para o 1º Prêmio Maria Firmina de Literatura da Editora Popular Venas Abiertas, que teve produção da @abordacultural. Apremiação fez parte da programação da Festa Literária das Periferias (FLUP) e teve como objetivo o reconhecimento de novos(as/es) autores(as/us) negros(as/es) de Minas Gerais.

*O Audioetal foi um edital em formato de áudio, que teve a sua primeira edição realizada em maio de 2021, onde iniciativas sociais trouxeram os desafios de suas comunidades e propuseram ações para mitigar esses problemas. Além de uma ação local, os grupos apontaram como tratar da temática apresentada em materiais educativos a serem distribuídos junto das 10 mil cestas de alimentos mensais doadas pela ação Comunidade Viva.

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